Sunday, February 12, 2006

figos e manteiga

Agarrado, acompanhado por um cheiro que nós é familiar. Estar horas sem conta a abrir os olhos e saber que ela está ali ao lado. Emperna-se e desemperna-se, dá-se a mão, um beijo, um pouco de nós.
É uma partilha, no fundo, troca-se tudo em doses não regradas. Aqui não podem haver regras, não há júris, só duas pessoas que dão o que possuem sem cobranças...
Figos com manteiga, frascos que teimam em ficar fechados até ao momento certo. A oportunidade dita o momento, nada é controlado, só espontâneo e sentimo-nos bem assim.
O leito do rio de paixão japonês agarra a essência do par para só um recordar quando nele mergulha.
Sopra-lhe ao ouvido:

Estás mal habituada!


com a mesma força que lhe declara a paixão...

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